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JESUS, O DESTRUIDOR DE VELHOS CONCEITOS PARA LIBERTAÇÃO DA GERAÇÃO VENCEDORA


Disse Jesus: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos,
e restauração da vista aos cegos,
 para pôr em liberdade os oprimidos". (Lc 4:18)

Mensagem liberada para a Igreja em Belo Horizonte em 13/9/11
(Obs: Não confundir com a IAV em Belo Horizonte)

Em Mateus 24 numa ocasião muito especial quando o Senhor Jesus na conclusão do Seu ministério terreno. Na Sua ultima semana do Seu ministério aqui na terra, vemos aqui em Mateus 24.1 que diz: “Tendo Jesus saído do templo, ia se retirando quando se aproximaram dele os Seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele porem lhes disse: Não vedes tudo isso? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada”.
Nós sabemos bem a importância que o templo representava para a dispensação do Antigo Testamento, liderado pelo falar de Deus por intermédio de Moises. A lei de Moises direcionando o povo de Deus no testemunho de Deus no Velho Testamento.
Claro, quando o Senhor se dirigiu daquela forma com respeito ao templo, os discípulos ficaram impressionados com aquela palavra do Senhor.
No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado quando se aproximaram Dele os discípulos em particular e pediram: “Dize-nos quando sucederão essas coisas, e que sinal haverá da Tua vinda e da consumação dos séculos?”
Os discípulos queriam ficar bem claros quando então que o templo seria destruído. Quando não ficaria pedra sobre pedra, e também que o Senhor pudesse falar sobre o sinal da Sua vinda e da consumação dos séculos. A respeito da consumação dos séculos, entendemos que é um período compreendido antes da ultima etapa antes da eternidade.
Podemos separar o tempo em eternidade passada, o tempo e a eternidade futura. A consumação dos tempos é a ultima etapa antes da eternidade futura. E a eternidade futura, podemos considerar como a Nova Jerusalém e como o Novo Céu e a Nova Terra, onde não haverá mais morte. Essa eternidade futura é um período que se iniciará com a segunda volta e a manifestação do Senhor Jesus na terra.
A resposta que o Senhor deu aos seus discípulos foi considerando três referencias. A primeira são as Nações que é o mundo como um todo. A segunda é o povo de Israel, como O Testemunho de Deus até então na terra. E a terceira é a Igreja, o Testemunho do presente momento. Então, temos ai duas gerações, uma geração termina com a destruição do templo e uma geração que começa, após a destruição do templo.
Em Mateus 21: 43, o Senhor estava falando com os líderes religiosos, e disse a eles que o Reino de Deus lhes será tirado, e seria dado a um povo que produza os respectivos frutos. Isso seria uma mudança de relacionamento do Senhor com o Seu povo e com o Seu Testemunho. E a destruição do templo serviria como um marco naquele período em que Israel perderia a liderança do Testemunho, e a Igreja sendo produzida dando inicio então a uma nova geração.
Quando se fala em geração, nós podemos interpretar esse período de várias formas. Uma delas é uma geração de pessoas num período de quarenta anos. Mas uma geração também pode estar relacionada com uma etapa e uma responsabilidade. Uma geração do Antigo Testamento e outra geração do Novo Testamento, não é propriamente de quarenta anos. No próprio Antigo Testamento, baseado na responsabilidade que foi confiada ao homem, nós também podemos separar em várias gerações.
Então o Senhor desenvolveu a Sua resposta, e no versículo 32 diz assim: “Aprendei pois, a parábola da figueira, quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Sabemos que Figueira se relaciona com o povo de Israel. Assim também vós, quando virdes todas estas coisas, sabeis que já está próximo, às portas.
Podemos perceber que a resposta do Senhor aos seus discípulos não foi fácil para eles entenderem. Eles deveriam estar se perguntando: “Do quê o Senhor estava falando? Ele está falando da destruição do templo? Ele está falando do sinal da Sua vinda? Da consumação dos tempos?”.
Mas o Senhor continuou falando: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isso aconteça”. Essa geração não vai passar sem que aconteça o quê? A destruição do templo? Essa geração não vai passar sem que esse templo seja derrubado. Essa foi uma resposta completa dada pelo Senhor a eles. Com isso o Senhor mostrou a eles que aquele templo ali não era um lugar seguro para ficar, porque ali não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada. Ficar debaixo daquele templo era estar correndo risco de vida.
Na verdade o Senhor deu um grande alerta para eles para que não ficassem debaixo de algo que estava preste a cair. Eles teriam que sair dali e correr para debaixo de outro edifício, de uma outra cobertura. O antigo edifício do templo tinha a cobertura do falar de Moisés, mas o Novo edifício tinha uma Nova cobertura que era o falar do Filho de Deus. Eles teriam que sair da velha cobertura para uma Nova Cobertura.
O Senhor continuou a falar: “Passará os céus e a terra, porém as minhas Palavras não passarão. Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão o Pai. Assim como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem. Porquanto, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e dava-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na Arca, e eles não perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos. Assim, será também a vinda do Filho do Homem”.
Aqui, tem uma geração que foi relacionada com a destruição do templo. E tem outra geração que está relacionada com a vinda do Senhor. Toda geração tem um transito para percorrer. Ela tem que sair de um templo para o outro templo. Se ela permanecer naquele templo que está debaixo da condenação, com certeza aquela geração será destruída juntamente com ele. Todos nós precisamos migrar do Antigo Templo para o Novo Templo, o templo da Edificação.
Quando se trata de Arca aqui, também é interessante. Muito interpretes da Palavra de Deus consideram que a Igreja seria a Arca. Mas se olharmos aqui, essa Arca que o Senhor está falando e se referindo, é o resultado de uma edificação. Não é simplesmente o fato de alguém ser gerado e com isso já está seguro. Onde podemos encontrar um apoio bem definido com relação a isso? Encontramos no texto das sete cartas no livro de Apocalipse.
Em Apocalipse há uma palavra direcionada para todos os filhos de Deus, a toda a Igreja. No entanto, a recompensa e o galardão daquela Palavra não estão associados com todos eles, mas somente ao vencedor. E o vencedor é aquele que ouve essa Palavra, recebe essa Palavra e aplica essa Palavra na sua vida.
Na Primeira Epistola aos Coríntios 3, esta talvez seja a porção que nos dá mais clareza com respeito a nossa responsabilidade com a Palavra do Senhor e com a vinda do Senhor e o Seu juízo. 1Co 3: 10 diz: “segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor, e outro edifica sobre ele. porém cada um veja como edifica”. Aqui, Paulo se coloca como prudente construtor, não como O Prudente construtor, mas um prudente construtor. Todo aquele que é um prudente construtor precisa considerar como ele edifica, ele não pode lançar outro fundamento. O fundamento continua sendo único, porque ninguém pode lançar outro fundamento além daquele que já foi posto, o qual é Jesus cristo.
Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha, manifesta se tornará a obra de cada um. Então, quando falamos aqui sobre a obra, essa obra aqui é de cada um, precisamos estar claros sobre essa observação.
Cada um de nós está fazendo a nossa própria obra porque a única obra que cada um pode fazer é a sua própria. Não tem nenhum problema cada irmão estar fazendo a sua própria obra. Agora, a obra de cada um tem que ser colocada sobre o fundamento. Assim é a obra de um prudente construtor. Se todos nós estamos aqui envolvidos na edificação, então devemos nos tornar prudentes construtores, e edificar sobre o fundamento que é Cristo.
E manifesta se tornará a obra de cada um, pois o dia a demonstrará. Aqui, o dia demonstrará está relacionado e diz respeito a vinda do Senhor em Sua manifestação. E na manifestação do Senhor, é uma manifestação de juízo, e o juízo de Deus começa na Sua própria casa.
Então, relacionado lá com Mateus 24, existe um lugar seguro para estarmos na volta do Senhor. Esse lugar foi comparado ali com a Arca de Noé. Mas essa Arca hoje é essa edificação que está sendo edificada sobre o fundamento que é Cristo. Essa de Noé no Arca do Antigo Testamento, era a prova d’água, mas a arca do Novo Testamento tem que ser a prova de fogo, porque a obra de cada um será provada pelo fogo.
E qual seja a obra de cada um o próprio fogo a provará. Se permanecer a obra de cada um que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão. Isso mostra que o resultado da nossa obra individual será um galardão.
Além do direito a Eternidade, que é um direito inafiançável que recebemos com a redenção eterna de Cristo, nós ainda podemos ter direito a um galardão, que é o resultado da obra de cada um. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano, uma perda, mas ele mesmo será salvo, todavia através do fogo.
Por isso é importante percebermos qual é a nossa geração hoje, e a necessidade de estarmos nessa edificação. Essa edificação será provada pela vinda do Senhor. E da mesma forma que foi nos dias de Noé, assim será na vinda do Filho do Homem. Na geração de Noé eles comiam, bebiam e se davam em casamento e de repente veio o dilúvio. O dilúvio que é o juízo virá sobre todos os homens, no entanto aqueles que estiverem nessa obra de edificação, sobre o fundamento, serão guardados da mesma forma que Noé foi guardado com sua família.
Se olharmos o panorama do Antigo Testamento, podemos separa o Antigo Testamento em sete gerações, baseado em Hebreus capitulo onze. O Espírito Santo conduziu o autor de Hebreus a fazer uma seleção de pessoas do Antigo Testamento, ali não foram incluídos todos, mas apenas alguns foram selecionados.
Em Hebreus capitulo um a partir do versículo quatro, o texto faz referencia a vários filhos de Deus. Elas são pessoas que foram chamadas por Deus, são comprometidas com Deus, que tiveram uma relação com Deus e foram selecionadas por Deus dentro da sua geração.
Podemos considerar a primeira etapa dessa geração como aquela que começou em Adão e foi até o dilúvio da época de Noé. Aqui há um período que foi culminado com um juízo sobre todos os homens da época. E nesse período de juízo sobre todo homem, quem ´foi que sobreviveu? No texto mostram três pessoas que sobreviveram, que foram selecionados: “Abel, Enoque e Noé”.
Esses três personagens mostram para nós quais são as nossas responsabilidades hoje que devemos ter em primeiro lugar para com o Senhor para sobrevivermos nessa terra.
Como é que poderemos dar lugar a uma obra de edificação da Igreja hoje se não conseguimos nem sobreviver nesse mundo. Sobreviver hoje num mundo sob julgamento é o mínimo que devemos experimentar. Para edificar, primeiramente precisamos sobreviver. Adão, Enoque e Noé, são três personagens com três itens indispensáveis para a nossa sobrevivência hoje.
Na experiência de Abel, aprendemos que ele valorizou o sangue do Senhor. Isso nos mostra que nessa terra não vamos conseguir viver sem o Sangue do Senhor Jesus, porque nós somos pecadores. E para um pecador, a única saída é o Sangue do Senhor, porque o pecado que cometemos faz separação entre nós e o Senhor. que a nossa vida hoje seja uma vida de valorizar o Sangue do Senhor. Devemos ser pessoas que se aproxima do Senhor Jesus com o Seu Sangue, reconhecendo que somos pecadores.
Abel viu o valor e a importância do Sangue, mas foi alguém que morreu. Quando o seu irmão Caim teve o sentimento de matá-lo e convidou-o a ir ao campo, ele seguiu seu irmão e foi morto por ele. Abel apreciava muito as coisas de Deus, mas não percebeu que tinha um inimigo muito próximo. Isso nos mostra que para viver nessa terra hoje, não dá para ser alguém tão inocente. Isso não é uma critica a pessoa de Abel, mas devemos aproveitar esse exemplo que Deus deixou registrado a nosso favor.
Muito só se preocupam com aquilo que é positivo e com aquilo que edifica. Isso é algo extraordinário, Abel também era alguém assim. Quando o irmão dele o convidou para passear e queria matá-lo, ele foi e morreu. Então é preciso que em nossa experiência demos mais um passo. O próximo passo que devemos dar e o de Enoque. Enoque andou com Deus e não viu a morte. Enoque foi alguém que conseguiu perceber a morte, por isso ele sobreviveu. No ambiente em que vivemos hoje, devemos ter um faro de perceber e discernir as coisas que são de Deus, mas também as que não são de Deus que querem nos matar. Isso nos levará a sobreviver nesse mundo.
Enoque andou com Deus. Isso mostra que a presença do Senhor está diretamente relacionada com o Nome do Senhor, com a pessoa do Senhor. Precisamos aprender cultivar estar sempre na presença do Senhor, desfrutando da pessoa do Senhor e tudo o que Ele é para nós. Isso precisa entrar mais na nossa vida e assim vamos discernir aquilo que não é do Senhor. Precisamos discernir e não receber dinheiro falso deste mundo. Mas como é que vamos saber qual é o falso e qual é o verdadeiro? Só tem um jeito, que é desfrutar do que é verdadeiro e reconhecer o verdadeiro. Desfrutar da presença do Senhor como Enoque fez. Enoque percebeu o isso, então o Senhor o tomou para Si. A morte não teve nenhum efeito sobre ele, mas mesmo assim tudo isso ainda não é suficiente porque a morte é algo negativo, mas ainda, se olharmos lá em Mateus 7, ali fala daquela casa que foi edificada sobre a rocha.
Mateus 7: 24 diz: “Todo aquele, pois que ouve essa minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. E caiu a chuva, transbordaram os rios e sopraram os ventos, e deram com ímpeto contra aquela casa que não caiu porque fora edificada sobre a rocha.
Essa casa foi provada por três itens diferentes. Ela foi provada pela chuva, pelos rios e pelos ventos. O que representa a chuva? Normalmente ao lermos a Bíblia, vemos que a chuva está relacionada a uma bênção. A chuva do inicio, a chuva do fim, a chuva serôdia, todas essas chuvas estão relacionadas com a benção. Quando está faltando chuva, está faltando benção. Então, essa prova da falta de chuva é uma prova de Deus mesmo. Deus também nos prova. Ele também vem ver se aquilo que construímos está de acordo com aquilo que Ele quer construir.
Mas quanto ao vento, isso está relacionado com o príncipe da potestade do ar e se refere ao inimigo de Deus. Ele sopra para destruir a edificação de Deus. O vento pode também ter o seu lado positivo, mas também é o habitat do príncipe da potestade do ar.
O rio representa o homem no nível do homem. Nós somos provados por Deus, somos provados por satanás e somos provados pelos homens também. Mas se a obra de edificação da casa estiver sobre a rocha, ela vai permanecer.
Noé representa aquele que edificou algo de acordo com Deus. Quando Deus veio julgar a obra de Noé, ela foi aprovada por Deus, porque Noé edificou a Arca exatamente conforme a Palavra de Deus.
Assim, vimos aqui os três itens para nossa sobrevivência. O Sangue, o Nome que está relacionado a presença do Senhor e a Palavra do Senhor. Esse três itens são indispensáveis para a obra de Deus. Deus tem o homem, mas esse homem precisa dar continuidade ao Plano de Deus.
A seguir temos o chamamento de Abraão como pai de uma nova geração composta de: Abraão, Isaque, Jacó e José. Esses personagens aqui receberam uma promessa, e a consumação dessa promessa foi em José que foi um homem de Deus reinando e exercendo o governo sobre o Egito que representa o mundo. Em José vemos uma figura do povo de Deus reinando sobre o mundo. Essa é uma figura excelente, o povo de Deus agora está governando sobre a terra. Esse é o propósito eterno de Deus. Deus criou o homem para que esse homem exercesse a Sua autoridade, O expressasse a Sua Vida e assim restabelecesse o Reino de Deus na terra. Então José é um excelente exemplo do restabelecimento do Reino de Deus na terra. O governo não é só de Jacó. Jacó estava governando sobre o povo de Deus, mas José está governando sobre toda terra.
Mas o problema de toda essa geração iniciada em Abraão está é o final do livro de Gênesis. Gn 50: 26 que diz: “Morreu José com a idade de cento e dez anos; embalsamaram-no e o puseram num caixão n Egito”. Infelizmente, o melhor representante daquela geração, agora está morto dentro de um caixão no Egito. Aparentemente isso é muito ruim, mas por outro lado temos aqui a semente do ministério.
Tudo aquilo que Deus queria fazer foi incorporado naquela família de Abraão, Isaque, Jacó e José. Mas todo aquele projeto de Deus estava agora colocado dentro de um caixão que é exatamente uma figura de uma semente envolvida numa casca. E essa casca tem que ser colocada no seio de terra, mas não em qualquer terra, tem que ser colocada na Boa Terra e não no Egito.
Mas eles ainda estão presos no Egito como escravos, e para chegar à Boa Terra, eles terão que enfrentar e passar por muitas situações. Eles terão que sair e se libertar de debaixo do controle de Faraó. Terão que passar pelo deserto. Terão que entrar na Boa Terra e expulsar todos os inimigos para então herdar aquela terra.
O Senhor então chamou outra geração para levar avante o Seu Plano, Ele chamou a geração dos conquistadores da terra. Essa geração é composta dos seguintes conquistadores: “Moisés, Arão, Josué, Calebe e a Nova Geração que nasceu no deserto”.
Assim Deus queria constituir um povo equipado, educado, que conhecesse Deus e ao mesmo tempo lutassem pelos interesses de Deus. E o lugar onde Deus preparou esse exercita não foi nem no Egito e nem na Boa Terra, Deus os preparou no deserto. Ali no deserto é que eles foram preparados para entrar e conquistar a Boa Terra.
Podemos perceber que Deus sabe muito bem cuidar da nossa vida. Ele nos tirou de dentro de um caixão e nos colocou no deserto. Sim estamos no deserto, mas o nosso ponto final com Deus não é no deserto, o Senhor está nos levando para a Boa Terra, Canaã. E ali podermos cooperar com o Senhor.
Esse é o resultado da geração dos conquistadores. Eles tiveram a experiência de um exercito, entraram na Boa Terra, mas ali ainda não é o ponto final. O ponto final é a edificação da Casa de Deus, não apenas tomar posse da Boa Terra. Mas do momento que tomaram posse da terra até edificarem a Casa de Deus, isso demorou cerca de quatrocentos anos. Esse período foi todo aquele período de Juízes.
Podemos perceber que passar de uma etapa para outra pode se tornar um problema muito serio. Conhecer a Terra, desfrutar da Terra é uma coisa, mas fazer com que essa experiência se torne uma edificação, custou-lhes quatrocentos anos, até que o Senhor levantou os edificadores.
Os edificadores foram: “Samuel, Davi e Salomão”. Eles foram os que edificaram a Casa de Deus em conjunto. E aquele cenário da Casa de Deus era um modelo glorioso para encher toda a Terra. Era algo de um brilho imenso. A pregação do Reino era aquele brilho.
Quando a rainha de Sabá chegou a Israel e viu tudo aquele brilho, ela ofertou o que ela tinha. O que ela conhecia sobre a Casa de Deus era só de ouvir, mas agora os seus olhos estavam vendo, e percebeu que tudo aquilo era muito maior do que imaginava. Ela não teve outro sentimento a não ser o de se render entregando tudo aquilo que ela tinha.
Aquele modelo que foi construído na presença de Deus no Edifício de Deus se tornou uma gloria para se expandir e encher toda a terra. Assim como a gloria de Deus encheu o Tabernáculo, encheu o Templo, a gloria do reino de Deus deveria encher toda a terra.
Aquela geração que brotou ali de Salomão com toda a sua sabedoria, deveria ser a geração final, deveria ser a ultima geração. A geração em que a Glória de Deus encheria toda a terra. Mas em vez de se tornarem a geração final, se tornaram uma geração perdida.
Então irmãos, esse é o nosso cenário. A nossa geração hoje pode experimentar dois finais diferentes. Podemos ser uma geração perdida ou podemos ser a geração final. Que o Senhor realmente possa com a Sua Palavra nos despertar para que tudo aquilo que Ele preparou para nós e para nossa geração possa ser absorvido em nosso coração. E que a nossa geração seja a geração final, e não uma geração perdida. Lamentavelmente, a Gloria de Deus foi manifestada ali na época de Salomão, mas ele começou a cometer uma serie de erros e começou uma decadência. E toda aquela geração começou a perder aquilo que tinham recebido do Senhor. Eles perderam a Gloria de Deus. Depois perderam os limites da cidade. Depois perderam o Templo, depois perdeu o povo e por fim perderam a Terra. Eles perderam absolutamente tudo.
E finalmente depois de tantas derrotas na geração dos edificadores, o Senhor levantou a geração dos restauradores. No final do Antigo Testamento Deus tem caminho por meio da geração dos restauradores. Se observarmos o desenvolvimento do Novo Testamento, podemos separar as gerações em três etapas.
A primeira geração do Novo Testamento é a geração dos apóstolos. Essa é a geração que conviveu com os apóstolos quando eles ainda estavam vivos. O retrato dessa geração é a Carta a Igreja em Éfeso. Mas a Carta a Igreja em Éfeso citada no livro de Apocalipse estava faltando uma coisa, essa coisa que faltava era a porção que o Senhor entregou ao apostolo João. Mas com a porção do apostolo João, então é restaurado aquilo que estava faltando. Então Éfeso se torna àquilo que o seu nome significa, Éfeso é Desejável. Ser desejável e ser aprovado. Tudo aquilo que é aprovado por Deus, realmente pode se tornar um fator de expansão. Se a Gloria de Deus encher aquele lugar, então somente agora, essa gloria pode se expandir e encher a terra . Essa geração histórica e gloriosa é uma geração para encher aquele pedaço e assim encher toda a terra.
No entanto, no desenvolvimento da historia, nós sabemos que aquela geração poderia ter sido a geração final, mas foi uma geração perdida, até que com isso a Igreja entra num estado de degradação, em que as Verdades, as praticas e o Testemunho foram misturados com muitas coisas, mas pela misericórdia do Senhor Ele levantou os Seus restauradores. Que nesses últimos dias nós todos possamos aproveitar toda porção que o Senhor entregou a nós.
Exatamente como vemos lá em Apocalipse capitulo dois, as sete cartas às sete Igrejas. Se considerarmos o livro de Apocalipse dentro das quatro visões. A primeira visão, é a visão de Cristo e o Seu Testemunho. Vemos Cristo como o sumo sacerdote andando no meio dos candeeiros de ouro. Ali Ele estava cuidando, Ele estava suprindo, Ele estava corrigindo, mas esse ministério do Senhor tem como objetivo produzir algo. O que Ele está produzindo? Ele está produzindo os vencedores. Em todas as cartas o Senhor faz um chamamento ao vencedor. Então, esse é o lugar seguro que essa ultima geração precisa ter.
Em Mateus 24 o Senhor diz que assim como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do Homem. Por isso nós precisamos de um lugar seguro para estar até a volta do Senhor. Esse lugar precisa ser seguro pelo próprio Senhor. E esse lugar seguro é o Falar do Senhor. Em Apocalipse o Senhor diz: “Quem tem ouvido ouça o que o Espírito diz as Igrejas, ao vencedor eu lhe darei”.
Em apocalipse capitulo três versículos dez, há aqui um encorajamento para nós que temos um desenvolvimento. Vejam, “Porque guardastes a palavra da minha perseverança também Eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora, conserva o que tens para que ninguém tome a tua coroa”. Quem tem ouvido ouço o que o Espírito diz a Igreja. Aqui o Senhor nós diz que se nós guardarmos a Palavra, Ele nos guardará.
Podemos dizer que esse é um aspecto do falar do Senhor, restaurador e reparador. Nesses últimos dias o Senhor precisa estar nos remendando e nos restaurando. Alguma coisa em nós precisa ser corrigida pelo Senhor. Quando olhamos a cada situação, e mesmo o nosso testemunho, nós precisamos considerar, tanto no aspecto individual quanto no aspecto coletivo, veremos que o Senhor está nos restaurando, e Ele está nos ajustando. Esse é um aspecto remendador do ministério conclusivo que foi confiado pelo Senhor ao apostolo João.
Em que sentido esse remendar de Deus precisa operar? Digamos que conseguimos aqui identificar bem a Palavra, a prática da Palavra e o testemunho. Então, qual seria o perigo que nós ainda corremos, se estamos nessa situação aprovada? Ai entra apocalipse dois. Tem duas coisas aqui que foram destacadas por essa geração apostólica. Essa geração apostólica deixou uma herança na terra. Ela deixou uma herança aprovada. Ela deixou os ensinamentos dos apóstolos. Deixou a liderança dos apóstolos, mesmo diante de situações negativas, mesmo de muitos erros, o Senhor teve caminho por meio dos apóstolos. Não é a toa que os apóstolos estarão representados nos fundamentos da Nova Jerusalém. Eles sendo esses fundamentos, isso indica que eles foram aprovados por Deus.
Em Apocalipses capitulo dois versos quatro, depois de destacar varias finalidades da Igreja como Testemunho do Senhor, o Senhor diz: “Tenho porém contra ti que abandonastes o teu primeiro amor, lembra-te pois de onde caíste, arrepende-te e volta a pratica das primeiras obras, senão, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro caso não te arrependas”.
Num sentido pratico, a Palavra de Deus é um instrumento que nos leva a trabalhar, corrigir e edificar. A Palavra é um grande instrumento de Deus. Só que convém destacar nessa etapa final que a Palavra é o Senhor. Esse Verbo de Deus que nos corrige, não é uma coisa qualquer que veio nos corrigir. O Senhor não veio nos pintar, Ele veio entrar em nós e na nossa vida.
Então, nessa etapa final, recuperar o primeiro amor está muito relacionado com o aspecto do nosso relacionamento com a Palavra. O ministério do Senhor tinha dois ingredientes que eram: A Palavra e o relacionamento com essa Palavra.
Se olharmos os Evangelhos, a maior porção dos Evangelhos, não é aquilo que o Senhor estava dizendo, mas era o viver do Senhor junto dos Seus. Então irmãos, nessa ultima etapa antes da volta do Senhor, a Palavra nos corrige, nos dá visão, e nos dá uma porção de coisas, mas a Palavra tem que conviver conosco. O Senhor tem que conviver conosco. Em nosso viver, temos que investir no relacionamento com o Senhor e com os irmãos. Isso é voltar ao primeiro amor, que é o contato vivo, não é uma aula, mas é um contato vivo com o Senhor.
Agora tem uma coisa positiva em Apocalipse 2: 6 que diz: “Tens, contudo a teu favor que odeias as obras do Nicolaítas as quais Eu também odeio. Que o Senhor possa nos dar esse discernimento de jamais permitir que surja entre nós e o Senhor alguém ou algum intermediário. O Senhor deve ser o cabeça de todo homem”.
Até naquela ordenação do Senhor no livro de Coríntios, o Senhor diz que Deus é o cabeça do homem e o homem é o cabeça da mulher, mas depois Ele diz: “No Senhor, nem o homem é independente da mulher, nem a mulher é independente do homem”. Assim Ele colocou o homem no mesmo plano da mulher. Mas o grande problema aqui é o de existir alguém entre nós e o Senhor tomando a posição do encabeçar do Senhor.
Que nós possamos cada dia mais sair daquele velho templo e entrar no Novo Templo que é a Casa do Deus Vivo, que é a coluna e baluarte da verdade, cuja casa somos nós. Que essa Palavra possa nos ajudar a nos relacionar mais com o Senhor e com os irmãos.
Glória a Deus, amém.

  
FIM


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