Até quando, ó Mercadores, insultareis nossa inteligência? Por quanto tempo vossa avidez zombará de nós? Quando findará essa vossa audácia delirante, que multiplica vosso obscuro comércio, arrastando inocentes? Não temeis vós os olhos do Justo que vos observa? Não sabeis vós que vossas profanas transações estão patentes aos olhos de muitos?
Opróbrio, Mercadores! Vergonha sobre todos vós! Vós que aliciais vossos iguais. Vós que seduzis com o engano de vossas adocicadas inverdades vossos inocentes irmãos. Vós que levais homens sinceros à edificação de nefastos negócios concebidos nas sombras. Vós que distorceis a Palavra da fé, que perverteis o imo das mais íntimas convicções de vossos irmãos e que os estilhaçais em sua individualidade, tornando-os objetos do vosso vil comércio. Vós que multiplicais a vaidade, a hierarquia, a desigualdade, a injustiça e a divisão. Vergonha sobre vós. Vergonha que se espalha e nos atinge a todos! Desventurada infâmia sobre todos!
Sabei vós, Mercadores, que vossas ardilosas teias de violências têm os seus dias contados. Esse vosso comércio atroz, que seduz e aniquila os puros de coração, tem o seu fim iminente. Vós estais cercados de todos os lados. A imundície de vossos empreendimentos é evidente. Está exposta ao sol do meio dia. Muito em breve, homens de todas as partes, que hoje sustentam de forma escrava vossos sombrios investimentos, despertarão da cruel opressão à qual estão submetidos e serão restaurados à Vida e à Liberdade.
Lembrai que vossos sacrílegos feitos, vossas profanações, a violência de vosso interior, contra vós militam, pois em todas as partes se multiplicam os nossos olhos e a nossa voz reunida se levanta para bradar vossa vergonha, fazendo tinir vossos tímpanos quase surdos. E, ainda que nossa voz se apague no barulho incoerente de vossas multidões inconscientes, os olhos do Justo estarão sobre vós e a Sua voz proferirá o juízo.
Temos para vós um conselho: abandonai, Mercadores, vossas febris incursões comerciais. Resgatai o primeiro amor. Voltai à simplicidade e pureza. Amai ao vosso próximo. Tornai à Justiça. Temei ao que é Justo.
Por Hannah Veritas (via facebook)
"Até onde sabemos, a única maneira de o Deus desconhecido tornar-Se conhecido, e o Deus invisível tornar-Se visível, era por meio da encarnação. Por isso, depois de Cristo haver retornado ao Pai, e o mundo não podia mais vê-Lo, Ele enviou o Paráclito para encarnar no Seu corpo místico, a Igreja. Assim como o Pai Se revelou através do Filho, este Se revela pelo Espírito Santo por meio da Igreja. Da mesma maneira que Cristo era a imagem do Deus invisível, a Igreja é destinada a ser a imagem do Cristo invisível..." A. J. Gordon (1894).
ResponderExcluirO irmão Gordon nos faz lembrar o propósito da Igreja neste mundo: expressar a Cristo. Mas o que a dita igreja cristã tem expressado com o humanismo, com a conformação com o mundo, com o comércio aparente, e com o egoísmo desenfreado? A Cristo pelo seu Espírito Santo, ou o diabo em todas as suas formas? Amados, Deus procura um povo que o adore em espírito e em verdade, e que expresse o seu caráter santo, justo e amoroso ao mundo que não o conhece.