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O sistema que está por trás da queda do Papa


O Papa caiu, mas e o sistema que o mantém? Uma coisa é certa, ao se ler a Bíblia não encontramos, no Novo Testamento, nenhum homem de Deus encabeçando, sozinho, o destino das igrejas. Realmente não conseguimos ver um governo centralizado nas igrejas inicialmente conduzidas pelo Espírito de Cristo. Pelo contrário, encontramos igrejas sendo orientadas a questionar e repreender (em amor) até mesmo seus anciãos e presbíteros (conferir 1, 2 Tm e Tt). Também vemos Paulo nos alertando contra os chamados "super apóstolos".
A centralização do poder humano nas igrejas ganhou destaque com o surgimento da igreja católica apostólica romana no século IV. O principal argumento que o catolicismo emergente usou para atropelar o que as Sagradas Escrituras mostrava era muito convincente: a manutenção da unidade da igreja.
Os fins eram nobres, afinal de contas, a unidade da igreja é um dos maiores sonhos do cristão e também uma de suas maiores frustrações. Apesar dos fins serem nobres, os meios utilizados não se enquadravam na ortodoxia bíblica.
Deu certo? Apesar de não estar de acordo com a palavra de Deus, é inegável que o catolicismo foi um grande sucesso, quando humanamente contemplado: Com quase um Bilhão de fiéis, detentor de uma das maiores fortunas globais, financiador de incontáveis obras sociais, formador de opiniões e
manipulador do destino de inúmeras nações, seu sucesso é praticamente inquestionável.
Todavia, nunca podemos esquecer de um importante detalhe: Nem tudo o que dá certo é certo. A crise que o catolicismo enfrenta hoje expõe, até mesmo para um observador carnal, as suas mazelas internas. Os mais atentos dirão: "já ví esta história antes". Outros dirão: "eu não disse?". Os mais otimistas falarão: "É só uma crise passageira". Os mais iludidos dirão: "Graças a Deus isso nunca acontecerá na minha igreja". Será?
O catolicismo, a partir das sucessivas reformas (e também algumas restaurações) que o sucederam, gerou filhas (Ap 17:5). Quem são elas? Elas são representadas pelo ascendente e, ao mesmo tempo, decadente sistema denominacional. Importante detalhe: algumas denominações insistem em dizer que não tem nome, e intitulam-se a si mesmas como igrejas em tal cidade, igrejas nas casas, igreja nos lares etc. Alguns podem questionar e achar que estamos sendo extremistas e radicais em nossa análise, mas o Senhor Jesus não foi também assim em Sua análise sobre o sistema religioso criado a partir do que Ele legou por meio de Moisés e dos profetas? Ao lermos os evangelhos veremos claramente a luta do Senhor contra tal sistema. Contemplamos essa luta intensamente através dos relatos do apóstolo João. Sim, o catolicismo representa a mãe de um sistema caído, mas este sistema ainda não ruiu por completo. Enquanto existirem homens liderando, de forma única e/ou absolutista as igrejas, enquanto existir comércio ligado á fé, enquanto existirem templos grandiosos e todo tipo de estrutura originada a partir de ideias e sonhos humanos, esse sistema continuará vivo e fortalecido.
Amados, se observarmos com atenção, perceberemos que o próprio nome "REforma" testemunha as suas limitações e falhas. Primeiro, é inútil reformar um sistema (católico) se a própria essência de tal sistema é contrário à essência do que Jesus ensinou. Pensemos em uma casa: Se percebo que ela está fora da planta originalmente traçada pelo Arquiteto, se noto que foi construída sobre uma base inadequada, ou se foi feita com os materiais errados eu vou tentar reformá-la? Claro que não! Ela certamente apresentará problemas futuros, mesmo que eu empenhe todo o esforço na reforma. Neste caso, o mais sensato é a demolição para se começar da base, do fundamento, de Cristo.
Ao se tentar reformar algo, admitimos que a maior parte da estrutura pode ser aproveitada, ou seja, a forma, ou "fôrma" original permanece. Isso, inevitavelmente, desviará os santos da essência de alguns dos ensinamentos mais preciosos que o Senhor Jesus Cristo nos deixou: Ele mesmo como o único fundamento para a vida, a piedade, a cruz, o reino, a fé, o amor (ágape). Apenas Ele edificará a casa de acordo com o projeto de Deus. Apenas Ele pode ser usado como base. Apenas Ele é capaz de estabelecer e manter a integridade e a unidade desta extraordinária habitação.
Queremos tentar reformar? Queremos tentar restaurar? Então deixemos O Senhor demolir tudo o que estiver fora do divino projeto. Deixemos Jesus ser a nossa base, a nossa rocha. Deixemos Cristo edificar, por meio de Seu Santo Espírito em nós. Confiemos plenamente na Sua total capacidade de estabelecer e manter a integridade física e estrutural, ou seja, a unidade de Sua habitação, pois este é o local onde o Deus vivo deseja morar, a igreja real e verdadeira, coluna e baluarte de verdade.


Interessante notar que, no seu primeiro discurso depois de anunciar a sua renúncia, Bento XVI apelou à superação dos "individualismos e rivalidades" no período da Quaresma, num sinal "humilde e precioso para aqueles que estão distantes da fé ou indiferentes". Bento XVI deixou também vários alertas e avisos, contra "a hipocrisia religiosa", contra "o comportamento de quem quer aparecer" e contra "as atitudes que procuram aplausos e aprovação".
"A qualidade e a verdade da nossa relação com Deus é o que certifica a autenticidade de qualquer gesto religioso", frisou o Papa, num tom grave, segundo o relato da agência AFP.
Numa missa interrompida pelos aplausos dos presentes, Bento XVI alertou contra o que considera ser "os golpes contra a unidade da Igreja" e a "divisão do corpo eclesiástico", lamentando que "o rosto da Igreja seja, por vezes, desfigurado".
É, realmente, a história dos desvios não se cansa de repetir a mesma fórmula: a manutenção da unidade da igreja, custe o que custar e doa a quem doer. Será que ninguém viu o que Deus falou  em João 17:11,21. Falaremos sobre isso mais tarde.

Por enquanto vamos prestar atenção nesta história. quem sabe um dia aprendemos?

A história secreta da renúncia de Bento XVI

Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção. A hierarquia católica deixou uma imagem terrível de seu processo de decomposição moral. O artigo é de Eduardo Febbro, direto de Paris.
Eduardo Febbro

Paris - Os especialistas em assuntos do Vaticano afirmam que o Papa Bento XVI decidiu renunciar em março passado, depois de regressar de sua viagem ao México e a Cuba. Naquele momento, o papa, que encarna o que o diretor da École Pratique des Hautes Études de Paris (Sorbonne), Philippe Portier, chama “uma continuidade pesada” de seu predecessor, João Paulo II, descobriu em um informe elaborado por um grupo de cardeais os abismos nada espirituais nos quais a igreja havia caído: corrupção, finanças obscuras, guerras fratricidas pelo poder, roubo massivo de documentos secretos, luta entre facções, lavagem de dinheiro. O Vaticano era um ninho de hienas enlouquecidas, um pugilato sem limites nem moral alguma onde a cúria faminta de poder fomentava delações, traições, artimanhas e operações de inteligência para manter suas prerrogativas e privilégios a frente das instituições religiosas.

Muito longe do céu e muito perto dos pecados terrestres, sob o mandato de Bento XVI o Vaticano foi um dos Estados mais obscuros do planeta. Joseph Ratzinger teve o mérito de expor o imenso buraco negro dos padres pedófilos, mas não o de modernizar a igreja ou as práticas vaticanas. Bento XVI foi, como assinala Philippe Portier, um continuador da obra de João Paulo II: “desde 1981 seguiu o reino de seu predecessor acompanhando vários textos importantes que redigiu: a condenação das teologias da libertação dos anos 1984-1986; o Evangelium vitae de 1995 a propósito da doutrina da igreja sobre os temas da vida; o Splendor veritas, um texto fundamental redigido a quatro mãos com Wojtyla”. Esses dois textos citados pelo especialista francês são um compêndio prático da visão reacionária da igreja sobre as questões políticas, sociais e científicas do mundo moderno.

O Monsenhor Georg Gänsweins, fiel secretário pessoal do papa desde 2003, tem em sua página web um lema muito paradoxal: junto ao escudo de um dragão que simboliza a lealdade o lema diz “dar testemunho da verdade”. Mas a verdade, no Vaticano, não é uma moeda corrente. Depois do escândalo provocado pelo vazamento da correspondência secreta do papa e das obscuras finanças do Vaticano, a cúria romana agiu como faria qualquer Estado. Buscou mudar sua imagem com métodos modernos. Para isso contratou o jornalista estadunidense Greg Burke, membro da Opus Dei e ex-integrante da agência Reuters, da revista Time e da cadeia Fox. Burke tinha por missão melhorar a deteriorada imagem da igreja. “Minha ideia é trazer luz”, disse Burke ao assumir o posto. Muito tarde. Não há nada de claro na cúpula da igreja católica.

A divulgação dos documentos secretos do Vaticano orquestrada pelo mordomo do papa, Paolo Gabriele, e muitas outras mãos invisíveis, foi uma operação sabiamente montada cujos detalhes seguem sendo misteriosos: operação contra o poderoso secretário de Estado, Tarcisio Bertone, conspiração para empurrar Bento XVI à renúncia e colocar em seu lugar um italiano na tentativa de frear a luta interna em curso e a avalanche de segredos, os vatileaks fizeram afundar a tarefa de limpeza confiada a Greg Burke. Um inferno de paredes pintadas com anjos não é fácil de redesenhar.

Bento XVI acabou enrolado pelas contradições que ele mesmo suscitou. Estas são tais que, uma vez tornada pública sua renúncia, os tradicionalistas da Fraternidade de São Pio X, fundada pelo Monsenhor Lefebvre, saudaram a figura do Papa. Não é para menos: uma das primeiras missões que Ratzinger empreendeu consistiu em suprimir as sanções canônicas adotadas contra os partidários fascistóides e ultrarreacionários do Mosenhor Levebvre e, por conseguinte, legitimar no seio da igreja essa corrente retrógada que, de Pinochet a Videla, apoiou quase todas as ditaduras de ultradireita do mundo.

Bento XVI não foi o sumo pontífice da luz que seus retratistas se empenham em pintar, mas sim o contrário. Philippe Portier assinala a respeito que o papa “se deixou engolir pela opacidade que se instalou sob seu reinado”. E a primeira delas não é doutrinária, mas sim financeira. O Vaticano é um tenebroso gestor de dinheiro e muitas das querelas que surgiram no último ano têm a ver com as finanças, as contas maquiadas e o dinheiro dissimulado. Esta é a herança financeira deixada por João Paulo II, que, para muitos especialistas, explica a crise atual.

Em setembro de 2009, Ratzinger nomeou o banqueiro Ettore Gotti Tedeschi para o posto de presidente do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano. Próximo à Opus Deis, representante do Banco Santander na Itália desde 1992, Gotti Tedeschi participou da preparação da encíclica social e econômica Caritas in veritate, publicada pelo papa Bento XVI em julho passado. A encíclica exige mais justiça social e propõe regras mais transparentes para o sistema financeiro mundial. Tedeschi teve como objetivo ordenar as turvas águas das finanças do Vaticano. As contas da Santa Sé são um labirinto de corrupção e lavagem de dinheiro cujas origens mais conhecidas remontam ao final dos anos 80, quando a justiça italiana emitiu uma ordem de prisão contra o arcebispo norte americano Paul Marcinkus, o chamado “banqueiro de Deus”, presidente do IOR e máximo responsável pelos investimentos do Vaticano na época.

João Paulo II usou o argumento da soberania territorial do Vaticano para evitar a prisão e salvá-lo da cadeia. Não é de se estranhar, pois devia muito a ele. Nos anos 70, Marcinkus havia passado dinheiro “não contabilizado” do IOR para as contas do sindicato polonês Solidariedade, algo que Karol Wojtyla não esqueceu jamais. Marcinkus terminou seus dias jogando golfe em Phoenix, em meio a um gigantesco buraco negro de perdas e investimentos mafiosos, além de vários cadáveres. No dia 18 de junho de 1982 apareceu um cadáver enforcado na ponte de Blackfriars, em Londres. O corpo era de Roberto Calvi, presidente do Banco Ambrosiano. Seu aparente suicídio expôs uma imensa trama de corrupção que incluía, além do Banco Ambrosiano, a loja maçônica Propaganda 2 (mais conhecida como P-2), dirigida por Licio Gelli e o próprio IOR de Marcinkus.

Ettore Gotti Tedeschi recebeu uma missão quase impossível e só permaneceu três anos a frente do IOR. Ele foi demitido de forma fulminante em 2012 por supostas “irregularidades” em sua gestão. Tedeschi saiu do banco poucas horas depois da detenção do mordomo do Papa, justamente no momento em que o Vaticano estava sendo investigado por suposta violação das normas contra a lavagem de dinheiro. Na verdade, a expulsão de Tedeschi constitui outro episódio da guerra entre facções no Vaticano. Quando assumiu seu posto, Tedeschi começou a elaborar um informe secreto onde registrou o que foi descobrindo: contas secretas onde se escondia dinheiro sujo de “políticos, intermediários, construtores e altos funcionários do Estado”. Até Matteo Messina Dernaro, o novo chefe da Cosa Nostra, tinha seu dinheiro depositado no IOR por meio de laranjas.

Aí começou o infortúnio de Tedeschi. Quem conhece bem o Vaticano diz que o banqueiro amigo do papa foi vítima de um complô armado por conselheiros do banco com o respaldo do secretário de Estado, Monsenhor Bertone, um inimigo pessoal de Tedeschi e responsável pela comissão de cardeais que fiscaliza o funcionamento do banco. Sua destituição veio acompanhada pela difusão de um “documento” que o vinculava ao vazamento de documentos roubados do papa.

Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção. A hierarquia católica deixou uma imagem terrível de seu processo de decomposição moral. Nada muito diferente do mundo no qual vivemos: corrupção, capitalismo suicida, proteção de privilegiados, circuitos de poder que se auto alimentam, o Vaticano não é mais do que um reflexo pontual e decadente da própria decadência do sistema.

O Papa criticou ainda aqueles que se dizem prontos "a rasgar as próprias roupas face aos escândalos e às injustiças, naturalmente perpetrados por outros", mas que não se mostram "prontos a agir de acordo com o seu próprio coração, a sua consciência e as suas intenções", cita a AFP. 
Tradução: Katarina Peixoto


O DISCURSO DA RENÚNCIA
A declaração foi feita em latim, idioma oficial da igreja católica, durante encontro com cardeais para a canonização de três novos santos, ontem, segunda-feira, 11:

“Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja.
Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino.
Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando.
Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado.
Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20h, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos.
Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice.
Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.”

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