Pular para o conteúdo principal

Os "Super apóstolos" - Ontem e Hoje

Por João Rodrigo Weronka e  Marcos Augusto. introdução e edição,  Alex Brito

 Ao longo da história da igreja, vários homens receberam (e ainda recebem) importantes revelações da palavra da Deus. Tais homens funcionam como verdadeiros espelhos que, depois de bastante trabalhados e polidos, refletem intensa luz que vem do Senhor. Todavia, muitos dos que são atraídos pelo reflexo luminoso, ficam tão fascinados e inebriados com o fulgor, que se esquecem de olhar para a verdadeira fonte. Até mesmo o espelho, que apesar de já estar bastante trabalhado e polido, pode se encantar com a luz revelada que pode se esquecer de que é apenas um intermediário, ainda feito de carne, sempre traiçoeira e extremamente corrupta.
A influência dessa carne, que só será eliminada quando nosso corpo for transformado no retorno do Senhor Jesus, é capaz de distorcer a revelação mais bela e a doutrina mais profunda. Por isso, precisamos estar sempre atentos, usando todo nosso discernimento espiritual para julgar todas as coisas e reter o que é bom  (1 Ts 5:21).
Paulo nos alerta para estes homens que se valem de revelações para reunir discípulos em torno de si e de suas idéias. Ele os chama, em 2 Coríntios 11:5,  de "super apóstolos" (NTLH), "excelentes apóstolos" (ACF e ARC, PJFA), "tais apóstolos" (ARA), "superapóstoles" (em espanhol) e "very chiefest apostles" (na versão King James), "magnis apostolis" (em latim) e "huper lian apostolos" (no original grego),
É necessário um aprofundamento de contexto para entender melhor o que estava acontecendo ali. Em 2Co 11.6-9 Paulo fala que não cobrava a respeito do ensino ministrado ali naquele lugar, uma vez que recebeu apoio das igrejas da Macedônia e Filipos e trabalhava com artesanato, costurando tendas (At 18.1.4). E por que ele não queria pesar financeiramente para a igreja de Corinto? Não seria ele como obreiro digno de seu salário?
Paulo estava fazendo forte oposição aos ‘super apóstolos’, uma vez que no século 1 era comum nas províncias gregas (e Corinto ficava na Acaia, ao sul) o pagamento aos mestres de religião e filosofia que atuavam de modo itinerante. Estes lobos estavam sangrando a igreja e ensinando heresias, e como cobravam pelo ensino, ainda difamavam o apóstolo Paulo, alardeando que seu ensino era fraco, pois era gratuito. Como são astutos os filhos do diabo! Inversão da graça.
O anseio dos lobos era que Paulo mudasse seu proceder, cobrando pelo ensino para que se igualasse a eles em atitude. Fica o alerta para você, amado em Cristo: não siga as tendências de ‘sucesso pragmático’ dessa era. Seja fiel e firme na sã doutrina. Veja o comentário abaixo:
Segunda a Coríntios é uma  epístola, em grande parte, escrita em defesa do apostolado de Paulo perante alguns obreiros que, tendo chegado a Corinto, atacaram seu ensino e caráter. Eles questionavam a legitimidade do ministério apostólico de Paulo. Encontraram campo fértil numa igreja ressentida com a reprimenda do seu pai espiritual e com alguns desencontros que ele procura explicar (2.13-24).  Podemos perceber que o  ataque a Paulo se deu em duas etapas: (1) Nos caps. 1-7, há uma oposição individual alimentada e fortalecida por uma onda de crítica sutilmente levantada por outros líderes espirituais; (2) nos caps. 10-13, a oposição é aberta, obrigando o apóstolo a uma postura mais enérgica. Algumas de suas acusações eram de que Paulo era: (1) audacioso por meio de suas cartas, mas inócuo e desprezível quando presente (10.1, 9-10); (2) desprovido de sinais de autoridade espiritual e atitudes enganosas (10.2); (3) sem eloquência e entusiasmo em sua pregação (11.5-6); e (4) possivelmente sem amor pelos coríntios, uma vez que não aceitara deles ajuda financeira, ao mesmo tempo em que, segundo eles estaria usando mensageiros para extrair sutilmente maior quantia de dinheiro, pela manobra de ofertas especiais (11.7-11; 12.14-18). 
Em sua defesa, Paulo compara seu ministério com o de seus detratores, estabelecendo alguns contrastes entre ele e esses “obreiros fraudulentos”. Com base nesta comparação, analisemos o que Paulo fala sobre seus opositores para ver se o “rosto na foto” que ele desenhou não é parecido, senão idêntico ao rosto dos super apóstolos de hoje. Podemos perceber que, de fato, parece que os traços de Paulo, inspirado pelo Espírito de Deus, são  “entalhados e esculpidos” ao contexto que as igrejas passam hoje.  Historicamente, líderes religiosos, hereges, despóticos e carismáticos têm sido mais ovacionados pelo mundo do que os santos servos do Senhor. Por isso, os crentes e as igrejas precisam ter cuidado para não se deixarem influenciar pelos “super apóstolos” ou “eminências”, conforme a ironia usada por Paulo, e, assim, para não se afastarem  da verdade (Gl 1.6-9). [3]
Estes tais apóstolos estavam atuando deste modo itinerante, bem como tentando difamar Paulo (que ficou em Corinto um ano e seis meses – At 18.11) com o propósito, movidos por algum tipo de lucro, levar uma doutrina que de alguma maneira diminua a autoridade de Cristo, o poder do Espírito de Deus e a manifestação da piedade nas igrejas. Situação idêntica ao que vemos nos nossos dias. Como disse William MacDonald, “como a maioria dos líderes de seitas, não trabalhariam em um lugar que não lhes desse lucro” [4].
Por fim, Paulo lança a todos os olhos aquilo que aqueles homens – e seus similares de nossos dias são: Porquanto, tais homens são falsos apóstolos, obreiros desonestos, fingindo-se apóstolos de Cristo. E essa atitude não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. Portanto, não é surpresa alguma que seus serviçais finjam que são servos da justiça. O fim dessas pessoas será de acordo com o que as suas ações merecem. (2Co 11.13-15, KJ)
As Escrituras deixam claro que o trunfo dessas pessoas– um verdadeiro canto de sereia – está em seu grande poder de dissimulação, de manipulação. Estes homens tem o “poder” de levar aos ouvidos incautos uma ideia e esperança decisivamente boa, usando até mesmo o nome de Jesus, mas carecendo de base bíblica,  de realidade espiritual ou de ambas. E como mostra o versículo 15, que o próprio Diabo se disfarça para enganar, como podem muitos fechar os olhos para realidade que os falsos mestres estão espalhados pelos quatro cantos, na mídia, na internet, no rádio e na TV, e ainda, nos púlpitos, utilizando de linguagem religiosa e aparência de piedade, quando no fundo não estão debaixo da cruz de Cristo.
Fica a preocupação de que, todos aqueles que de alguma forma, com coração sincero, querem um relacionamento com Cristo, não caiam na cilada: Entretanto, receio que, assim como a serpente enganou Eva com sua astúcia, também a vossa mente seja de alguma forma seduzida e se afaste da sincera e pura devoção a Cristo. (2Co 11.3, KJ)
Como disse o outro pregador inspirado: “nada há novo debaixo do sol” (Ec 1.9b). Embora em seu contexto original a frase expresse a mesmice da vida neste mundo e a frustração que ele nos traz em si mesmo devido à queda, ela me faz lembrar também que, como tudo o mais neste mundo, velhas heresias e antigos hereges renascem de tempos em tempos. Analisando a 2ª Epístola de Paulo aos Coríntios, verifico que a descrição que ele faz dos “super apóstolos” de sua época encaixa-se como uma luva em muitos líderes de hoje.

Resumindo o assunto (cuidado com os resumos), Paulo escreveu em 2 Coríntios:
1)      Os “super apóstolos” pregam a si mesmos e não a Jesus Cristo. Por isso, contrastando-os consigo e com os verdadeiros apóstolos, Paulo ressalta: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus” (4.5). Os super apóstolos, ao contrário, sempre se ostentam a si próprios. Eles “se gloriam na aparência e não no coração” (5.12). Para dar crédito à sua mensagem, os obreiros fraudulentos enfrentados por Paulo apresentavam-se como “homens divinos”, dotados de poder sobrenatural. O evangelho que pregavam era o da autopromoção. Nos caps. 10-13, na defesa de Paulo encontramos subentendidas as ênfases, dadas pelos falsos apóstolos, na eloquência (11.6); na exibição de autoridade (11.20); em visões e revelações (12.1); e na execução de sinais “apostólicos” (12.12-13). Portanto, podemos dizer que os falsos apóstolos enfrentados por Paulo apelavam para manifestações extraordinárias do Espírito (12.1) e para milagres, manifestações atraentes ao mundo pagão de língua grega. Eles exibiam orgulhosamente supostas experiências sobrenaturais. A soberba deles obrigou Paulo a declarar: “Porque suponho em nada ter sido inferior a esses tais apóstolos” (11.5); “Tenho-me tornado insensato; a isto me constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós; porquanto em nada fui inferior a esses tais apóstolos, ainda que nada sou” (12.11). A expressão em destaque, “tais apóstolos”, traduz um termo grego que expressa excepcionalidade, significando algo como “super apóstolos”. Assim a traduzem a NVI, nos dois versículos, e a BLH, no último – daí, o título deste artigo. Portanto, os oponentes de Paulo consideravam-se e apresentavam-se como super apóstolos, figuras religiosas excepcionais, capazes de explosões carismáticas e miraculosas. Sua personalidade extraordinária era a real garantia da mensagem pregada. Pense comigo: não é esta uma figura atual? Não continuam os super apóstolos entre nós, pregando-se a si mesmos e erguendo ministérios personalistas para se autopromover, exibindo alegadas manifestações miraculosas, enquanto afirmam soberbamente que “é só aqui que isto acontece” e que “a mão de Deus está aqui”, num verdadeiro “show da fé”? Não prometem eles que, sob sua ordem, ou ao toque de objetos por eles ungidos, “o mal vai embora”?

2)      O rosto piedoso dos “super apóstolos” esconde um coração fraudulento. Depois de chamar ironicamente seus opositores de “super apóstolos”, Paulo denuncia seu verdadeiro caráter: na verdade, não passam de “pseudoapóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo”. Sim, os “super apóstolos” têm linguagem e personalidade atraentes. Como diz Paulo em outro lugar, acerca do mundo sem Deus, “com a língua, urdem engano” (Rm 3.13). Mas eles têm apenas a aparência de apóstolo. “transformar”, em 11.13-15, tem o sentido de uma mudança externa. Tal aparência de piedade não passa de uma máscara para esconder as coisas vergonhosas que praticam (4.2). Desse modo, os super apóstolos – ontem e hoje – “se gloriam na aparência e não no coração” (5.12). Não se engane, hoje eles ainda têm cara de ovelha, mas continuam lobos roubadores; ainda andam travestidos de apóstolos, mas continuam obreiros fraudulentos. Eles jejuam e oram, fazem penitência, sobem ao monte, mergulham no rio, benzem objetos, tudo para parecer piedosos.  Em nossos dias, os “super apóstolos” também manifestam uma piedade farisaica. É contra eles que o Senhor Jesus fala na Escritura: “Ai de vós... hipócritas, porque devorais as casas das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações; por isso, sofrereis juízo muito mais severo! (Mt 23.14)

3)      A dissimulação dos “super apóstolos” conquista até crentes verdadeiros. Possivelmente, os falsos apóstolos combatidos por Paulo chegaram em Corinto de posse de cartas de recomendação, credenciais conseguidas em outras igrejas. Ao que parece, eles criticavam Paulo por não possuir tais cartas (3.1). Tratava-se de um movimento estruturado e organizado de “missionários” cristãos, atuando no campo missionário paulino, sendo que as cartas de recomendação atestavam que eles tinham certa aprovação de crentes fiéis. Por isso, eles conseguiram arrebanhar seguidores entre os coríntios. Conheço crentes hoje que, não obstante creiam no genuíno evangelho, não conseguem perceber que o “evangelho” pregado pelos “super apóstolos” é radicalmente diferente da sã doutrina. Isto porque, no cesto de maçãs podres do pseudo evangelho que carregam, os “super apóstolos” colocam aqui e ali algum fruto bom. Refiro-me a princípios do evangelho da graça que, vez por outra, mencionam. Portanto, abra os olhos, não se deixe levar pela dissimulação dos “super apóstolos” deste século.

4)      A atividade dos “super apóstolos” mina a autoridade e o ensino de irmãos verdadeiramente fiéis e piedosos. Foi o que eles fizeram com Paulo, os obreiros fraudulentos esvaziaram a autoridade de Paulo perante os coríntios. A partir da defesa apresentada pela sua carta, podemos inferir que eles levantaram questionamentos do tipo: Como este homem, desprovido de qualidades excepcionais, de força e glória sobrenaturais, pode representar o poderoso Deus? “Afinal, ele escreve bem, mas, pessoalmente é fraco, e sua palavra é desprezível” (10.10). Em contraste com essa postura ufanista, Paulo testifica: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” (12.10). Em nossos dias, os “super apóstolos” contam com o avanço dos meios de comunicação para “pular a cerca” e invadir a casa das ovelhas de ministros fiéis. Através do método da saturação (repetição), eles criam dúvidas nos incautos, levando-os a questionar a piedade de seus profetas, pastores e líderes locais. Precisamos ficar atentos a essa verdadeira “guerrilha psicológica”.

5)      Os “super apóstolos” diluem o evangelho para atrair membros e seguidores. Na epístola que examinamos, Paulo compara seus adversários com os maus filósofos itinerantes da época, que disseminavam doutrinas filosóficas com fins utilitaristas e personalistas. Os pseudoapóstolos “mercadejavam” a palavra de Deus – termo que significa “diluir”, “misturar”, como o vendedor ambulante que mistura água ao vinho, ou o feirante que esconde frutas ou legumes podres embaixo das frutas boas, que são colocadas na parte de cima da cesta, para enganar os compradores e aumentar os lucros. Eles distorcem e falsificavam a palavra de Deus (4.2), ao ponto do evangelho por eles pregado ser diferente do anunciado por Paulo, e se beneficiavam dessa falsificação (11.4). Este “outro” evangelho negava a teologia da cruz. Assim são os atuais “super apóstolos” desse cristianismo de consumo que nos rodeia. Como o vendedor trambiqueiro, eles transformam o evangelho (da graça e do reino) numa sopa rala e vendem à gente crédula e incauta como se fosse alimento sólido. Mais do que isto, ele servem seu fast food cheio de substâncias nocivas à saúde espiritual. Não se deixe enganar. Como sabiamente observou Agostinho, “A sabedoria e a ignorância são como manjares, proveitosos ou nocivos, e as palavras, elegantes ou triviais, como pratos preciosos ou toscos, nos quais se podem servir ambos os manjares”.

6)      Os “super apóstolos” exercem influência escravizadora sobre os fiéis. Eles exercem uma liderança autoritária, praticando o “assédio espiritual”. Paulo repreendeu os coríntios por se deixarem escravizar pelos falsos apóstolos. Sua repreensão atravessa os séculos, sacudindo a igreja atual: “Tolerais quem vos escravize, quem vos devore, quem vos detenha, quem se exalte, quem vos esbofeteie no rosto”. (11.20). Como os falsos apóstolos em Corinto, os “super apóstolos” de hoje escravizam, tiram vantagens pessoais, usando e abusando da boa fé dos fiéis; eles “capturam” a fé em armadilhas místicas, e se exaltam sobre os fiéis, “esbofeteando” a piedade dos seus liderados.
Como esses orgulhosos exibicionistas, que ostentam a si mesmos são diferentes, em seu perfil, dos ministros do evangelho! É só prestar bem atenção e examiná-los pelas escrituras com os óculos do Espírito e sob a Luz de Cristo para ver que, enquanto se apresentam travestidos de ministros e servos do Senhor Jesus, os “super apóstolos” na verdade, “são pseudoapóstolos, obreiros trambiqueiros, transformando-se exteriormente em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (11.13-15).

Sola gratia!

Soli Deo gloria!


Notas
[1] BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. São Paulo: Ed. Cultura Cristã, 2009. p. 548-549
[2] Novo Testamento King James, nota introdutória 1Coríntios. São Paulo: Abba Press, 2007. p. 377
[3] Novo Testamento King James, comentário 2Co 11.5, p. 427
[4] MACDONALD, William. Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento. São Paulo: Mundo Cristão, 2008. p. 572
[5] RYLE, John C. “A Igreja Verdadeira”, in TORREY, R.A. Os Fundamentos. São Paulo, Hagnos, 2005. p. 556
Fonte:
http://opregadorbiblico.blogspot.com.br/2011/05/os-super-apostolos-ontem-e-hoje.html
http://www.pulpitocristao.com/2012/11/superapostolos/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Igreja em Sumaré - Início da Libertação?

Assim como outras igrejas tem se libertado clique [AQUI] para saber mais ,  acreditamos que a mensagem liberada na igreja em Sumaré-SP, próxima à Estância Árvore da Vida,  possa ser um retorno ao princípio.  Nesta mensagem os irmãos responsáveis (lê-se presbíteros) começam a soltar o verbo (literalmente) em claro sinal de desgosto e desaprovação à atual situação das igrejas sob o domínio do império Árvore da Vida. Para maiores esclarecimentos leia também: As divisões sempre são más? Existe um mover atual? Tradições da Igreja Árvore da Vida Ministerialismo na Árvore da Vida Você está em uma igreja ou em uma organização? Manutenção do poder na Árvore da Vida Esta mensagem (liberada em 15 de maio de 2011) expõe tabus, aborda pontos polêmicos e DONG-MAticos (dogmáticos) da chamada "restauração do Senhor" tais como: - As igrejas tem liberdade para desfrutar a literatura que estiver mais adequada às suas necessidades. - Problemas causados pela associação da igreja com

Refletindo sobre a "Base da Localidade" (parte 1): Austin Sparks X Witness Lee

Conheça  W. Lee  - Conheça  Austin Sparks  e seus escritos sobre  FUNDAMENTOS O xeque-mate de Sparks sobre Lee T. Austin Sparks perguntou: “O que vocês querem dizer com a Base da Igreja?” Witness Lee disse: “Aplicado pelo “tipo” do Velho Testamento, Israel não podia construir o templo na Babilônia, ou no deserto, mas apenas em Jerusalém, que era a base original”.  T. Austin Sparks falou :   “Sim, mas qual é a base original de Jerusalém?” Lee respondeu : “E onde o Espirito Santo pela primeira vez edificou a igreja em uma localidade, uma igreja em Atos”. T. Austin Sparks então falou: “Isso é a tua interpretação! Ate onde eu sei a Base real da Igreja nao é uma localidade, uma igreja, mas é o próprio Cristo!” Quando eu ouvi isso foi um choque para mim, pois eu também estava apoiado ao ensinamento de W. Nee aquela época. Foi um grande choque pra mim pessoalmente perceber que a base original de Jerusalém não é uma localidade, uma igreja, mas sim, o próprio Cristo! Por
Texto MUITO atual, apesar de ter sido publicado Jun/2002 em: http://www.unidadedaigreja.rg3.net ou http://www.unidade.cjb.net). OBS: Atualmente as referidas páginas estão indisponíveis. ÍNDICE: - INTRODUÇÃO 1 O DESVIO DO ENSINO EM RELAÇÃO AO ENSINO DOS APÓSTOLOS: 1.1 O ensinamento da "presente verdade" como verdade "atualizável" conforme o "mover de Deus" 1.2 O ensinamento sobre "revelação de primeira mão" como um tipo de revelação vedada aos santos em geral, sendo permitida por Deus apenas ao apóstolo 1.3 O ensinamento da Unidade como uma homogeneização oriunda de práticas exteriores 1.4 O ensinamento sobre "ser um com o ministério", como uma dependência exclusiva de uma total subordinação a um ministério particular de um homem, para poder ser agradável a Deus 2 AS ESTRATÉGIAS DAS PRÁTICAS QUE INDUZIRAM AO DESVIO DA ECONOMIA NEOTESTAMENTÁRIA DE DEUS: 2.1 A centralização em um oráculo único e exclusivo, como forma de