O Habemus Papam (em português: "Temos Papa") é o texto lido pelo cardeal protodiácono e decano (isto é, o mais velho) para anunciar a eleição de um novo Papa. O texto anuncia ao povo católico que um novo pontífice foi eleito e que o escolhido aceitou a eleição. O anúncio é feito da varanda central da Basílica de São Pedro no Vaticano, Roma. Após o anúncio, o novo papa é apresentado ao povo e ele dá a sua primeira bênção Urbi et Orbi.
O Papa (do Grego πάππας, pappas, uma palavra carinhosa para pai) é o líder espiritual mundial da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR). Seu posto é vitalício, sendo também o Chefe de Estado da Cidade do Vaticano.
A ICAR acredita que Jesus designou São Pedro como o primeiro Papa, o "pastor" e a "rocha" da Igreja, chefiando-a, sendo os Papas católicos, seus legítimos sucessores. Como tais, possuem autoridade para governar a Igreja e a fé católica, sendo também dotados de infalibilidade para ensinar e definir os pontos centrais da doutrina cristã.
Esta posição, no entanto, não é compartilhada pelos demais grupos cristãos. Praticamente todos os mestres bíblicos identificam o catolicismo com a maior expressão, a mãe, dos principais desvios atuais do cristianismo. Alguns destes mesmos mestres identificam o sistema denominacional como sua filhas, poucos reconhecem que tal sistema é mais abrangente do que podemos perceber.
Apesar dos teólogos lerem e estudarem a clara passagem onde o próprio Senhor Jesus fala sobre liderança (Mt 23:1-10, especialmente os versos 9 e 10), o sistema Papal é continuamente reproduzido das mais diversas, engenhosas e criativas maneiras. As imitações mais conhecidas compõem o sistema pastoral e o presbiteral, no qual apóstolos, bispos, pastores e presbíteros assumem, em menor ou maior grau, a liderança espiritual das igrejas ditas reformadas e restauradas. As seitas e heresias também são exímias imitadoras do sistema papal, levando-o, não poucas vezes, ao extremo da manipulação da subserviência religiosa do ser humano. Mais difícil de identificar é a centralização de poder que ocorre em outros grupos que se dizem libertos do sistema religioso. Esses últimos exibem discursos de liberdade , mas criam outras formas de liderança, tão ou mais centralizadoras que a dos seus irmãos.
Para aprofundamento no assunto sugerimos a leitura dos livros [DEIXE MEU POVO IR], [QUEM É TUA COBERTURA?] e também [CRISTIANISMO PAGÃO] para maior aprofundamento do assunto.
Se por um lado podemos perceber as abominações (é assim que a Bíblia diz) da ICAR e de suas crias, por outro, podemos estar completamente cegos quanto ao grupo com o qual estamos nos reunindo. Esta situação é muito mais comum do que imaginamos, afinal de contas, é incrivelmente mais fácil ver o ciso no olho dos outros do que perceber a trave no nosso (Mt 7:3). Para tanto, devemos nos voltar ao Senhor Jesus e implorar pelas Sua misericórdias para que Ele possa, no Espírito, revelar se temos alguma trave, ou seja, nos mostrar se Habemus Papam em nossa vida.
Sabemos, por analogia, que a arca de Noé é uma figura da igreja. Em Gênesis vemos que esta embarcação, cujo modelo dado por Deus foi perfeitamente executado por Noé, não tinha leme (Gênesis 6:11-22). Este maravilhoso barco não precisava de leme, pois era o próprio Senhor que o conduzia em meio aos destroços e montanhas que poderiam afundá-lo enquanto as águas do dilúvio cresciam. Hoje, porém, por não confiamos suficientemente na sabedoria de Deus, incluímos itens ao Seu projeto original, colocando leme, vela e até mesmo motor de polpa na igreja. Tempos modernos, exigem embarcações modernas! Além disso, colocamos ou permitimos que alguém se torne o capitão, o único a assumir o leme. Um líder centralizador, um Papa, é este leme, que pela sua pequena, mas sedutora língua (palavra falada ou escrita), direciona os rumos da igreja de Deus. Como esta nossa língua é poderosa (Tiago 3:1-18)! Saiba mais em [Naufrágio das igrejas].
Quando tentamos unir o Corpo de Cristo, aglomerando-O em torno de uma forte revelação, grandes projetos e excelentes ideias, não percebemos que estamos, na verdade, cedendo a um espírito faccioso. Enquanto a impureza e a iniquidade de nossa língua não for tocada pela brasa viva do altar, que é uma figura da cruz (Isaías 6:4-7), continuaremos dividindo os irmãos, atraindo-os para as nossas "magníficas" ideias, levando-os a obedecer a homens e, dessa forma, criando um obstáculo para que Cristo reine soberanamente em nossas vidas.
Que Deus nos perdoe! Precisamos perceber que apenas o Senhor Jesus, pela vida e poder do Espírito Santo de Deus, é capaz de manter a unidade de Seu Corpo. Uma unidade espiritual que nos leva á prática piedosa do verdadeiro amor fraternal, sem fórmulas ou métodos, apenas permitindo que Cristo viva em nós e por meio de nós.
Esse é o exemplo que um verdadeiro líder deve dar: Sua vida de união com Cristo. "Sejam meus imitadores, assim como eu sou imitador de Cristo" (1Coríntios 11:3). o resto é papado.
Lembremo-nos do apólogo de Jotão (Juízes 9:1-21), nunca nos esquecendo do plano original de Deus exposto no capítulo 8 de 1Samuel.
- Se nossa igreja gira em torno de um núcleo central sob o comando de um único homem, então Habemus Papam!
- Se nossa igreja depende da visão espiritual de um único homem, então Habemus Papam!
- Se nós precisamos da autorização de alguém, além do Senhor Jesus, para tomar decisões em sua vida, então Habemus Papam!
- Se nós lemos apenas livros de uma só pessoa, então Habemus Papam!
- Se nós achamos que devemos possuir um discipulador (palavra que não consta na Bíblia), então Habemus Papam!
- Se nós consideramos que devemos ter uma cobertura espiritual humana para mediar nossa relação com Deus, então Habemus Papam!
- Se nossa igreja tem um fundador além do Senhor Jesus, então Habemus Papam!
- Se nós precisamos SEMPRE de alguém para nos explicar o que a Bíblia diz, então Habemus Papam!
Neste momento insólito na história do catolicismo sugerimos um interessante filme: Habemos Papam "Temos Papa". A película narra que após a morte do Papa, o conclave do Vaticano se reúne para escolher seu sucessor. Após várias votações, enfim há um eleito. Os fiéis, amontoados na Praça de São Pedro, aguardam a primeira aparição do escolhido (Michel Piccoli), mas ele não vem a público por não suportar o peso da responsabilidade. Tentando resolver a crise, os demais cardeais resolvem chamar um psicanalista (Nanni Moretti) para tratar o novo Papa. A proposta de Habemus Papam é tentadora. E se, após um novo Papa ser eleito pelos cardeais, ele se recusar a tomar posse do cargo? É assim, com uma história que beira o surreal mas ao mesmo tempo bem viável, que o diretor Nanni Moretti conduz seu conto sobre os bastidores do Vaticano, expondo com sutileza características humanas de forma a colocá-las em conflito com supostas obrigações divinas.
É a partir desta questão entre obedecer a escolha divina e atender aos seus medos pessoais que Moretti começa a trabalhar a questão do homem perante a Igreja. Melville em momento algum perdeu ou questionou sua fé, ele simplesmente não se vê com capacidade para liderar o Catolicismo e promover as mudanças necessárias. Entra então o lado político, já que uma recusa de tal porte soaria vexatória e levantaria questionamentos que poderiam abalar a religião como um todo – ou ao menos a influência que ela tem nas pessoas. Diante de tanto em jogo, a vontade pessoal é algo que não deve ser levado em conta. Este é o pensamento do Vaticano, que se vê em apuros justamente ao descartar por completo a opinião de Melville. Em pânico, toma uma medida sem notar que seria um tiro no próprio pé: chama um psicanalista para atendê-lo.
É a partir deste momento que Nanni Moretti, o ator, entra em cena. É também o grande calcanhar de Aquiles do filme, já que uma situação é gerada de forma que a trama seja dividida em duas realidades, uma protagonizada pelo novo Papa e outra pelo psicanalista. Se por um lado as cenas estreladas por Moretti revelam traços humanos nos cardeais, como vaidade e competitividade, por outro soam gratuitas dentro da trama como um todo. A impressão que fica é que a figura de Moretti em cena atende mais ao ego do próprio diretor, que costuma estrelar seus filmes, ao invés de servir à história.
Habemus Papam é um filme de fina ironia, que critica a política e o pensamento do Vaticano de forma muito sutil até o desfecho consagrador, refletido no insólito discurso de Melville e na reação exagerada, e tipicamente italiana, dos demais cardeais. Um bom filme graças à abordagem dos temas envolvendo o Vaticano, apesar de certas falhas de roteiro causadas pela opção de Nanni Moretti em também atuar. Fosse outro ator e provavelmente o caminho do psicanalista dentro da história seria outro.
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-173469/criticas-adorocinema/
O Papa (do Grego πάππας, pappas, uma palavra carinhosa para pai) é o líder espiritual mundial da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR). Seu posto é vitalício, sendo também o Chefe de Estado da Cidade do Vaticano.
A ICAR acredita que Jesus designou São Pedro como o primeiro Papa, o "pastor" e a "rocha" da Igreja, chefiando-a, sendo os Papas católicos, seus legítimos sucessores. Como tais, possuem autoridade para governar a Igreja e a fé católica, sendo também dotados de infalibilidade para ensinar e definir os pontos centrais da doutrina cristã.
Esta posição, no entanto, não é compartilhada pelos demais grupos cristãos. Praticamente todos os mestres bíblicos identificam o catolicismo com a maior expressão, a mãe, dos principais desvios atuais do cristianismo. Alguns destes mesmos mestres identificam o sistema denominacional como sua filhas, poucos reconhecem que tal sistema é mais abrangente do que podemos perceber.
Para aprofundamento no assunto sugerimos a leitura dos livros [DEIXE MEU POVO IR], [QUEM É TUA COBERTURA?] e também [CRISTIANISMO PAGÃO] para maior aprofundamento do assunto.
Se por um lado podemos perceber as abominações (é assim que a Bíblia diz) da ICAR e de suas crias, por outro, podemos estar completamente cegos quanto ao grupo com o qual estamos nos reunindo. Esta situação é muito mais comum do que imaginamos, afinal de contas, é incrivelmente mais fácil ver o ciso no olho dos outros do que perceber a trave no nosso (Mt 7:3). Para tanto, devemos nos voltar ao Senhor Jesus e implorar pelas Sua misericórdias para que Ele possa, no Espírito, revelar se temos alguma trave, ou seja, nos mostrar se Habemus Papam em nossa vida.
Sabemos, por analogia, que a arca de Noé é uma figura da igreja. Em Gênesis vemos que esta embarcação, cujo modelo dado por Deus foi perfeitamente executado por Noé, não tinha leme (Gênesis 6:11-22). Este maravilhoso barco não precisava de leme, pois era o próprio Senhor que o conduzia em meio aos destroços e montanhas que poderiam afundá-lo enquanto as águas do dilúvio cresciam. Hoje, porém, por não confiamos suficientemente na sabedoria de Deus, incluímos itens ao Seu projeto original, colocando leme, vela e até mesmo motor de polpa na igreja. Tempos modernos, exigem embarcações modernas! Além disso, colocamos ou permitimos que alguém se torne o capitão, o único a assumir o leme. Um líder centralizador, um Papa, é este leme, que pela sua pequena, mas sedutora língua (palavra falada ou escrita), direciona os rumos da igreja de Deus. Como esta nossa língua é poderosa (Tiago 3:1-18)! Saiba mais em [Naufrágio das igrejas].
Quando tentamos unir o Corpo de Cristo, aglomerando-O em torno de uma forte revelação, grandes projetos e excelentes ideias, não percebemos que estamos, na verdade, cedendo a um espírito faccioso. Enquanto a impureza e a iniquidade de nossa língua não for tocada pela brasa viva do altar, que é uma figura da cruz (Isaías 6:4-7), continuaremos dividindo os irmãos, atraindo-os para as nossas "magníficas" ideias, levando-os a obedecer a homens e, dessa forma, criando um obstáculo para que Cristo reine soberanamente em nossas vidas.
Que Deus nos perdoe! Precisamos perceber que apenas o Senhor Jesus, pela vida e poder do Espírito Santo de Deus, é capaz de manter a unidade de Seu Corpo. Uma unidade espiritual que nos leva á prática piedosa do verdadeiro amor fraternal, sem fórmulas ou métodos, apenas permitindo que Cristo viva em nós e por meio de nós.
Esse é o exemplo que um verdadeiro líder deve dar: Sua vida de união com Cristo. "Sejam meus imitadores, assim como eu sou imitador de Cristo" (1Coríntios 11:3). o resto é papado.
Lembremo-nos do apólogo de Jotão (Juízes 9:1-21), nunca nos esquecendo do plano original de Deus exposto no capítulo 8 de 1Samuel.
Diante disso, precisamos considerar SERIAMENTE alguns pontos:
- Se nossa igreja gira em torno de um núcleo central sob o comando de um único homem, então Habemus Papam!
- Se nossa igreja depende da visão espiritual de um único homem, então Habemus Papam!
- Se nós precisamos da autorização de alguém, além do Senhor Jesus, para tomar decisões em sua vida, então Habemus Papam!
- Se nós lemos apenas livros de uma só pessoa, então Habemus Papam!
- Se nós achamos que devemos possuir um discipulador (palavra que não consta na Bíblia), então Habemus Papam!
- Se nós consideramos que devemos ter uma cobertura espiritual humana para mediar nossa relação com Deus, então Habemus Papam!
- Se nossa igreja tem um fundador além do Senhor Jesus, então Habemus Papam!
- Se nós precisamos SEMPRE de alguém para nos explicar o que a Bíblia diz, então Habemus Papam!
Que estejamos sempre dispostos a receber o colírio do Senhor em nosso olhos espirituais.
Por, Alex Brito
Sugestão de Filme
Neste momento insólito na história do catolicismo sugerimos um interessante filme: Habemos Papam "Temos Papa". A película narra que após a morte do Papa, o conclave do Vaticano se reúne para escolher seu sucessor. Após várias votações, enfim há um eleito. Os fiéis, amontoados na Praça de São Pedro, aguardam a primeira aparição do escolhido (Michel Piccoli), mas ele não vem a público por não suportar o peso da responsabilidade. Tentando resolver a crise, os demais cardeais resolvem chamar um psicanalista (Nanni Moretti) para tratar o novo Papa. A proposta de Habemus Papam é tentadora. E se, após um novo Papa ser eleito pelos cardeais, ele se recusar a tomar posse do cargo? É assim, com uma história que beira o surreal mas ao mesmo tempo bem viável, que o diretor Nanni Moretti conduz seu conto sobre os bastidores do Vaticano, expondo com sutileza características humanas de forma a colocá-las em conflito com supostas obrigações divinas.
De certo modo, a história é bastante simples e gira em torno da recusa de Melville (Michel Piccoli) em assumir o trono do Vaticano. Eleito por seus pares sem sequer fazer campanha, ele fica apavorado com o peso da responsabilidade e, minutos antes de ser apresentado ao público, tem uma síndrome de pânico. É o suficiente para colocar todo o Vaticano em crise, já que o anúncio de um novo Papa fora feito, através da tradicional fumaça branca, mas ele mesmo jamais foi apresentado. O relógio torna-se inimigo e, à medida que o tempo passa, a situação piora. Para quem está do lado de fora, devido aos cada vez mais constantes questionamentos dos fiéis e da imprensa, e do lado de dentro, pela incompreensão dos cardeais sobre o que está acontecendo. Afinal de contas, se ser Papa é um fardo, este foi o desígnio de Deus para o escolhido.
É a partir desta questão entre obedecer a escolha divina e atender aos seus medos pessoais que Moretti começa a trabalhar a questão do homem perante a Igreja. Melville em momento algum perdeu ou questionou sua fé, ele simplesmente não se vê com capacidade para liderar o Catolicismo e promover as mudanças necessárias. Entra então o lado político, já que uma recusa de tal porte soaria vexatória e levantaria questionamentos que poderiam abalar a religião como um todo – ou ao menos a influência que ela tem nas pessoas. Diante de tanto em jogo, a vontade pessoal é algo que não deve ser levado em conta. Este é o pensamento do Vaticano, que se vê em apuros justamente ao descartar por completo a opinião de Melville. Em pânico, toma uma medida sem notar que seria um tiro no próprio pé: chama um psicanalista para atendê-lo.
É a partir deste momento que Nanni Moretti, o ator, entra em cena. É também o grande calcanhar de Aquiles do filme, já que uma situação é gerada de forma que a trama seja dividida em duas realidades, uma protagonizada pelo novo Papa e outra pelo psicanalista. Se por um lado as cenas estreladas por Moretti revelam traços humanos nos cardeais, como vaidade e competitividade, por outro soam gratuitas dentro da trama como um todo. A impressão que fica é que a figura de Moretti em cena atende mais ao ego do próprio diretor, que costuma estrelar seus filmes, ao invés de servir à história.
Habemus Papam é um filme de fina ironia, que critica a política e o pensamento do Vaticano de forma muito sutil até o desfecho consagrador, refletido no insólito discurso de Melville e na reação exagerada, e tipicamente italiana, dos demais cardeais. Um bom filme graças à abordagem dos temas envolvendo o Vaticano, apesar de certas falhas de roteiro causadas pela opção de Nanni Moretti em também atuar. Fosse outro ator e provavelmente o caminho do psicanalista dentro da história seria outro.
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-173469/criticas-adorocinema/
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